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Agro puxa o Brasil, e o Maranhão está entre os líderes do ranking do crescimento econômico – Jornal Pequeno – MARANHÃO Hoje- Notícias, Esportes, Jogos ao vivo e mais

Soja, algodão e milho estão entre os principais produtos do agronegócio maranhense (Foto: Divulgação)

O Maranhão divide com Goiás a terceira colocação no ranking de crescimento econômico dos estados, que mostra o Mato Grosso em primeiro lugar, segundo levantamento da Tendências Consultoria.

Em artigo nessa terça-feira, 6, (O agro puxa o Brasil), o portal Poder 360 informa que o Matopiba já produz 25 milhões de toneladas de grãos, soja e milho, principalmente.

O Ministério da Agricultura, em suas “Projeções do Agronegócio” para 2030, estima crescimento de 35% da safra nessa região, com ampliação da plantada de 8,9 para 11 milhões de hectares.

O Matopiba produziu 33 mil toneladas na safra 2021/22, e já atingiu essa meta de 2030 do Ministério da Agricultura.

O AGRO PUXA O BRASIL

Mato Grosso lidera o ranking dos Estados com maior crescimento econômico. Seu PIB (Produto Interno Bruto) deve subir 5,6% em 2022. Para o Brasil, é esperado 1,7%. O levantamento é da Tendências Consultoria. Em 2º lugar vem o Mato Grosso do Sul (4,6%), seguido do Piauí (3,7%). Goiás e Maranhão empatam na sequência, com crescimento de 3,1%. Todos bem acima da média nacional.

A economia desses estados está sendo puxada pela força da agropecuária. Destacam-se a pujança das lavouras de soja, milho, algodão e sorgo, a produção de carnes e a silvicultura destinada à extração de celulose. Avança a produção de biodiesel, elaborado do óleo de soja.

Mato Grosso se consolidou, nos últimos 20 anos, como o grande líder do agro nacional. Responde por 70% do algodão, 28,5% da safra de grãos e detém o maior rebanho bovino do país. Crescem a piscicultura e o etanol; este, a partir da fermentação de milho.

Significa total destruição dos ecossistemas naturais, certo? Errado. O território do Mato Grosso apresenta uma área de 903 mil km², o que corresponde a 90,3 milhões de hectares. Desse total, a exploração agropecuária ocupa só 35%, sendo 10,5% com lavouras, 21,5% com pastagens plantadas e 3% com pecuária extensiva. Ou seja, as áreas ainda mantidas com vegetação original, preservada e protegida – nas reservas indígenas, nas unidades de conservação e dentro das propriedades rurais– somam 65% do território.

Segundo o Imea (Instituto Mato Grossense de Economia Agropecuária), há no estado cerca de 14 milhões de hectares de pastagens degradadas. Com baixa produtividade, essa área vem sendo convertida para a produção de grãos, normalmente em sistema conhecido como iLP (integração Lavoura-Pecuária). Resultado: será plenamente factível mais que dobrar a produção agropecuária do Mato Grosso mantendo-se a cobertura florestal existente.

Desmatamento zero. Essa é a tendência do agro moderno e tecnológico que domina o Centro-Oeste brasileiro, incluindo o Mato Grosso do Sul e Goiás.

No caso do Piauí e do Maranhão, tais estados, junto com porções da Bahia e do Tocantins, expandem sua fronteira agrícola a partir da incorporação de cerrados localizados nas incríveis chapadas de altitude. Formam uma região conhecida como Matopiba.

O Matopiba já produz 25 milhões de toneladas de grãos, soja e milho, principalmente. O Ministério da Agricultura, em suas “Projeções do Agronegócio” para 2030 (íntegra – 6MB), estima crescimento de 35% da safra nessa região, com ampliação da plantada de 8,9 para 11 milhões de hectares.

Quem diria. Naquelas terras distantes, arenosas e ácidas, de vegetação retorcida devido aos escassos recursos hídricos, floresce uma pujante economia agrícola, criando renda e empregos onde nada existia.

Por todo o Centro-Oeste do país, uma nova geração de agricultores acredita no desenvolvimento tecnológico, interiorizando o progresso brasileiro. Basta conferir o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) das cidades na fronteira agrícola. Cresce a qualidade de vida onde se expande o agro moderno, tecnológico e sustentável

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