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PGR defende que STF arquive pedido contra posse de 11 deputados suspeitos de ligação com atos no DF – Maranhão Hoje – MARANHÃO Hoje- Notícias, Esportes, Jogos ao vivo e mais

Para subprocurador, cabe ao parlamento analisar conduta de seus membros 

Na concepção da ProcuradoriaGeralde Justiça (PGR), eventuais atos dos deputados federais que vão contra o decoro parlamentar devem ser tratados como uma questão interna da Câmara dos Deputados, por meio do regimento interno e do Código de Ética da Casa. Neste sentido, opina contra cassação de seus diplomas e impedimento de suas posses.

Nesta sexta-feira (27), o ministro do Supremo Tribunal Eleitoral (STF) Alexandre de Moraes, encaminhou ao órgão um pedido de advogados do Grupo Prerrogativas para que o tribunal suspenda a posse de parlamentares bolsonaristas envolvidos nas invasões em Brasília, conforme noticiado.

No entanto, neste sábado (28), a PGR se manifestou contra o pedido.

A manifestação é assinada por Carlos Frederico Santos, subprocurador-geral da República, segundo a CNN.

No documento, Santos afirma que a Constituição prevê imunidades a deputados e senadores, inclusive “por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos“, ressaltando que as “imunidades formais garantem ao parlamentar não ser preso ou não permanecer preso, bem como a possibilidade de sustar o processo penal em curso contra ele”.

O subprocurador afirma que a diplomação é um “ato solene da Justiça Eleitoral [que] tem natureza meramente declaratória”: “Isso porque o ‘mandato é constituído nas urnas e não na diplomação, que se limita a reconhecer que os votos foram alcançados legitimamente’”, completa.

“A prerrogativa protege o congressista desde a expedição do diploma – portanto antes da posse – até o primeiro dia da legislatura seguinte”, acrescentou, citando o ministro do STF, Gilmar Mendes, e o atual vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gustavo Gonet Branco, segundo a mídia.

No pedido dos advogados encaminhado por Moraes à PGR, é solicitada a suspensão dos efeitos da diplomação dos parlamentares, para impedir a posse, e a instauração de inquérito policial contra o grupo, “para apuração da responsabilidade penal” dos deputados “em relação aos atos criminosos praticados no dia 8 de janeiro“.Os parlamentares que responderiam por supostamente terem sido envolvidos nos atos seriam o seguintes:(Agência Sputnik)