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Reunião no Conselho de Segurança da ONU sobre Gaza nesta sexta-feira termina sem acordo – MARANHÃO Hoje

Acreditamos que todos os esforços precisam proteger os civis, recebemos com absoluto espanto as notícias de que as forças israelenses determinaram a evacuação [de civis palestinos em Gaza] em 24 horas”, disse o chanceler.

Ele acrescentou que “os integrantes e os países membros tiveram oportunidade de trocar discussões [sobre o conflito]”, e disse que o Brasil vai continuar trabalhando junto a outras delegações, tendo como objetivo uma posição unificada sobre a situação.

“O Brasil acredita que o conselho deveria agir frente a um precedente de uma situação de crise e catástrofe humanitária. É preciso uma resposta imediata aos acontecimentos, para restaurar processos de paz”, disse o chanceler

“Nem israelenses nem palestinos deveriam passar sofrimento semelhante outra vez. Trouxe o apelo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para acabar com o sofrimento dos civis no meio das hostilidades. Apelo do presidente pela libertação imediata dos reféns civis”, acrescentou.

Vieira afirmou que o Brasil vai continuar promovendo o diálogo, inclusive com abertura de novas negociações.“Prevenir mais derramamento de sangue e tentar garantir acesso humanitário urgente. As leis garantem claras diretrizes do que precisa ser feito e a questão humanitária é urgente”, enfatizou o chanceler.

Ao final, Viera ressaltou que a solução definitiva é a criação de dois Estados, o palestino e o israelense.

Após a reunião o representante permanente da Rússia nas Nações Unidas, Vasily Nebenzya, disse que o Oriente Médio está à beira de uma guerra total e de uma catástrofe humanitária sem precedentes.

Ele classificou como inaceitável a ordem dada por Israel para evacuar mais de um milhão de pessoas do norte para o sul de Gaza, em 24 horas, e disse que a evacuação pode ter consequências catastróficas.

Nebenzya informou que a Rússia pediu na reunião por um cessar-fogo imediato no conflito para impedir uma escalada ainda maior na violência. Ele enfatizou que “nenhuma delegação ocidental convocou uma sessão aberta no Conselho de Segurança para abordar a situação no Oriente Médio”.

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