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Vendas de jóias e opalas aumentam até 500% com a chegada do Festival de Inverno – pi.gov

O Festival de Inverno de Pedro II não apenas aquece a cena cultural da cidade, como também transforma a realidade de pequenos empreendedores e comerciantes locais. Restaurantes, bares e negócios ligados ao artesanato e à tradicional opala de Pedro II experimentam um verdadeiro boom nas vendas durante o evento.

O impacto positivo é confirmado por Ana Clara Andrade Vieira, da Flori de Prata, que trabalha com jóias artesanais em prata, além de opala. A marca participa pelo segundo ano da Vila Empreendedora, que reúne 74 empresas na Praça Domingos Mourão Filho durante o festival.

Ana Clara destaca o evento como um momento decisivo para o crescimento do negócio. “No ano passado, nosso faturamento cresceu 500% após a participação no evento. O festival deu visibilidade, fez a marca explodir. Foi um divisor de águas para a gente”, comemora a empreendedora.

Ana Clara Andrade Vieira, da Flori de Prata

Júlia Soares, dona da Umbu Joias, participa pela terceira vez da feira do festival e considera o evento o mais importante do ano para sua marca. “Vendemos o triplo do que num dia normal. Estar aqui, na terra da opala, com turistas do Brasil inteiro, é especial”, afirma a empreendedora.

Júlia Soares, dona da marca Umbu Joias

Na edição de 2024, a Vila Empreendedora, que reúne estandes com jóias, artesanato, tecelagem e outros produtos locais, movimentou mais de R$ 600 mil em vendas diretas — número que deve ser superado este ano, considerando a grande procura dos estandes, que se esgotaram em apenas três dias.

Já a Vila Gastronômica oferece o melhor da culinária piauiense. Maria Fontenelle atua no setor de alimentação e é responsável há 12 anos pelo restaurante do Mirante do Gritador. Ela afirma que o festival tem impacto não apenas durante os quatro dias de programação oficial, mas ao longo de todo o mês de junho. “A gente já começa a receber visitantes semanas antes. Tem turista que vem e passa o mês inteiro aqui. Só nos quatro dias do festival, no Mirante, a gente serviu até 500 refeições por dia”, relata a empresária.

Maria Fontenelle, empresária no setor de alimentação

Para 2025, a expectativa é ainda maior, consolidando o Festival de Inverno de Pedro II como o principal motor da economia criativa da região.

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