Cerca 200 médicos da Atenção Primária à Saúde (APS) de Teresina estiveram reunidos nesta quarta (17) e quinta-feira (18) para participar da Capacitação Integrada em Saúde do Trabalhador e Boas Práticas na Prescrição de Medicamentos Controlados: Notificação e Responsabilidade Compartilhada. A capacitação é realizada pelo Ministério Público do Piauí (MPPI), em parceria com a Sesapi, por meio da Diretoria de Vigilância Sanitária do Estado (Divisa) e da Fundação Municipal de Saúde (FMS).
A iniciativa é voltada aos médicos que atuam em Teresina, com o objetivo de sensibilizar e orientar esses profissionais quanto às ações de Saúde do Trabalhador, destacando a importância da notificação de Doenças e Agravos Relacionados ao Trabalho (DARTs), um dos indicadores do Projeto de Desenvolvimento Humano (PDH) e o cumprimento da legislação vigente no uso de medicamentos controlados.
Durante a programação, técnicos da Divisa, Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) e Centro Regional de Referência em Saúde do Trabalhador Entre Rios vão abordaram temas como: o Sistema Nacional de Cadastro e Receituário (SNCR), o Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), além da regulação e controle do Misoprostol e da Talidomida, riscos ocupacionais, vigilância epidemiológica e boas práticas de prescrição médica.
“O SNCR é o sistema que veio para simplificar e ter o controle dos medicamentos, pois com esse sistema teremos uma numeração única para as notificações de prescrição de medicamentos controlados, garantindo assim, uma maior segurança para a saúde pública”, afirmou a diretora da Vigilância Sanitária do Estado, Tatiana Chaves.
Os profissionais de saúde, especialmente os médicos da Atenção Primária, têm papel essencial na vigilância da saúde do trabalhador. “A notificação correta das DARTs é um indicador importante para o planejamento de ações preventivas e de cuidado. Por isso, a capacitação em parceria com o MPPI é fundamental para qualificar os médicos, proteger a saúde da população, assegurar o cumprimento da legislação e reduzir riscos sociais e ocupacionais relacionados ao uso de medicamentos controlados”, finalizou Tatiana Chaves.