A multinacional Oceana deu início à fase de testes para a produção de fertilizante marinho no Porto Piauí, em Luís Correia. A operação experimental representa o primeiro ensaio comercial do terminal e consolida o início de uma nova etapa de desenvolvimento logístico e industrial do estado. O governador Rafael Fonteles conheceu a operação em visita realizada neste domingo (19).
“É a primeira operação comercial teste, sendo feita no Porto do Piauí. Além da descarga desta mercadoria, que o nosso litoral é riquíssimo, nós teremos o processamento, dentro da parceria que celebramos com a Oceana, que é uma multinacional que atua em oitenta países”, afirmou o governador Rafael Fonteles.
O fertilizante marinho é consumido pelo setor agrícola no Brasil e no mundo. É um bioestimulante natural que fornece nutrientes, vitaminas e hormônios vegetais, promove o crescimento das raízes, aumenta a resistência a pragas e estresses climáticos, melhora a estrutura do solo e contribui para a maior produtividade e qualidade dos cultivo.
Esta operação, que é a principal da Oceana no país, tem como foco abastecer o mercado da região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) e também o exterior. “A empresa ocupará o primeiro terminal do Porto Piauí e instalará uma fábrica para processamento do fertilizante”, afirmou o presidente da Investe Piauí, Victor Hugo.
Em fase de urbanização e preparação estrutural, o Porto Piauí deverá abrigar futuramente operações de cargas gerais e contêineres, tornando-se o principal polo de escoamento marítimo do estado e um eixo estratégico para o desenvolvimento. “A gente vai começar a fazer as entradas do canal com a draga carregada, para fazer os primeiros descarregamentos aqui. E ainda esse ano, o início das operações comerciais, com a finalização do balizamento e das obras do terminal de fertilizantes”, explicou o presidente do Porto Piauí, Raimundo Dias.
O governador destacou ainda que já autorizou o investimento que permitirá o aumento da profundidade do calado para até 13 metros, o que viabilizará novas possibilidades de expansão das exportações de mercadorias. A empresa Cnaga deverá operar o terminal de contêiners e carga geral.
“Em breve, teremos novidades em relação a exportação de grãos e minério de ferro. É o Porto Piauí se viabilizando com segurança, com tecnologia, com o apoio das instituições federais, como a Marinha do Brasil, o Ministério de Portos e Aeroportos, a nossa Agência de Transportes Aquafiários, obedecendo toda a legislação ambiental, que é muito importante para garantir o desenvolvimento econômico com muita sustentabilidade”, finalizou Rafael Fonteles.