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Governador entrega mais de 100 títulos de terra a moradores da comunidade Árvores Verdes nesta segunda (8), na Expoapi – pi.gov

O Governo do Estado, por meio do Instituto de Terras do Piauí (Interpi), entrega, nesta segunda-feira (8), às 17h, mais de 100 títulos definitivos de propriedade às famílias do assentamento Árvores Verdes, em Teresina. A cerimônia será realizada no tatersal Freitas Neto, no Parque de Exposições Dirceu Arcoverde, em Teresina, logo após a entrega da Medalha Estadual do Mérito Agropecuário João Mendes Olímpio de Melo, integrando a programação oficial da 74ª edição da Expoapi. O evento contará com a presença do governador Rafael Fonteles.

O assentamento Árvores Verdes teve origem em um processo de ocupação iniciado por famílias que buscavam melhores condições de vida e regularização de suas áreas. Sua consolidação se deu ao longo das décadas, por meio da organização comunitária e do envolvimento de instituições públicas, resultando na formação de uma comunidade rural estruturada, marcada pela agricultura familiar e pela luta coletiva pelo direito à terra.

A primeira etapa de titulação na comunidade ocorreu em julho de 2024, quando moradores do Árvores Verdes e dos povoados vizinhos Pimentas I e II receberam os primeiros títulos definitivos. Em seguida, o Interpi avançou com a terceira fase de georreferenciamento e atualização cadastral, contemplando famílias ainda não atendidas nas etapas anteriores, incluindo novas unidades que passaram a ser reconhecidas oficialmente.

Foto: Ascom Interpi

Com a entrega, já são mais de mil títulos entregues apenas em Teresina, beneficiando diretamente mais de 3 mil pessoas com a regularização fundiária desde 2023. O instituto mantém equipes em campo desenvolvendo ações em outras comunidades rurais da capital, com previsão de novas entregas no início de 2026.

Para o diretor-geral do Interpi, Rodrigo Cavalcante, o avanço demonstra consistência técnica e compromisso institucional. “A regularização fundiária no Árvores Verdes é resultado de um trabalho contínuo, que envolve georreferenciamento preciso, atualização cadastral e escuta das famílias. Segurança jurídica não é formalidade, é acesso a crédito, a políticas públicas e a condições reais de desenvolvimento para quem vive e produz no campo”, afirma o gestor.

Foto: Letícia Mendes