Cruzeiro vence o Minas e conquista a Superliga masculina pela oitava vez | Maranhão Hoje – MARANHÃO Hoje- Notícias, Esportes, Jogos ao vivo e mais
São Paulo (SP) – Vôlei Masculino – Cruzeiro atropela Minas e vence a Superliga Masculina pela 8ª vez. Foto: Maurício Val/FVImagem/CBV
Time celeste fecha temporada quase perfeita, marcada por cinco taças
O Sada/Cruzeiro conquistou, pela oitava vez, o título da Superliga Masculina de vôlei. Neste domingo (30), a equipe celeste derrotou o Itambé/Minas, na reedição da final da temporada passada, por 3 sets a 0, com parciais de 25/18, 25/19 e 25/20. A final, em jogo único, foi disputada na Arena São José, em São José dos Campos (SP).
O resultado isolou o Cruzeiro como maior vencedor do principal torneio de vôlei masculino do país. A equipe iniciou a temporada 2022/23 com sete títulos, empatada justamente com o Minas, que não levanta a taça da Superliga desde 2007. Os minastenistas, aliás, perderam a decisão pela terceira vez seguida. Em 2021, o time foi derrotado pelo Taubaté na final.
A conquista coroa uma temporada quase perfeita do Cruzeiro, ganhando quase tudo o que disputou: Campeonato Mineiro, Supercopa, Copa Brasil e Campeonato Sul-Americano, além da Superliga. Os mineiros somente não levantaram a taça do Campeonato Mundial, ficando na terceira posição, superados na semifinal pelo Perugia (Itália), que levou o título.
Destaque – O ponteiro Miguel López, do Cruzeiro, foi o destaque da final de hoje, com 22 pontos, além de ser eleito o MVP (Most Valuable Player, ou atleta mais valioso, na tradução do inglês). Ele ainda integrou a seleção da Superliga como melhor da posição, assim como o central Otávio, companheiro do cubano no time celeste.
O oposto Franco William (Vedacit/Guarulhos), o levantador Matheus Brasília, o ponteiro Douglas Souza (ambos do Farma Conde/São José), o líbero Maique (Minas) e o central Judson (Suzano) também fizeram parte da equipe ideal da temporada. Já o oposto cruzeirense Oppenkoski levou o prêmio de revelação.
A decisão marcou, ainda, a despedida das quadras do levantador William Arjona e do oposto Leandro Visotto, ambos vice-campeões com o Minas. William fez parte da seleção brasileira campeã olímpica no Rio de Janeiro, em 2016, enquanto Visotto foi medalhista de prata nos Jogos de Londres, em 2012.
Caso Wallace – O duelo teve, ainda, o retorno de Wallace Souza às quadras. O oposto estava sem jogar desde janeiro. Ele foi suspenso em fevereiro, inicialmente de forma cautelar, pelo Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil (COB), por ter publicado, no Instagram, uma imagem em que aparecia armado com uma pistola, junto à enquete “Daria um tiro na cara do [presidente Luiz Inácio] Lula [da Silva] com essa 12?”.
Em abril, Wallace foi julgado pelo conselho, que decidiu pelo afastamento por 90 dias, o que o deixaria fora da reta final da Superliga. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que já havia arquivado a notícia de infração apresentada contra o jogador de 35 anos, porém, concedeu medida liminar, liberando o atleta para atuar.
Na ocasião, o COB se manifestou dizendo que o não cumprimento da decisão do conselho “poderá acarretar gravíssimas sanções para a CBV [Confederação Brasileira de Voleibol]”. O caso foi parar no Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA), que autorizou a presença do oposto em quadra.
Na final deste domingo, Wallace foi recebido com um misto de vaias e aplausos. Sem atuar há praticamente três meses, ele participou pouco da final, com Oppenkoski sendo o titular da posição. Coube ao veterano, porém, anotar o ponto que garantiu o título ao Cruzeiro.
(Agência Brasil)